As rusgas da saída do comando do Sesi-SP
ficaram para trás. Depois de quatro anos a serviço do time paulista,
Giovane Gávio toca a bola para frente e faz planos para seu futuro. O
projeto dele é continuar na carreira de técnico. Para isso, Giovane
tenta montar uma nova equipe para disputar a Superliga masculina de
vôlei 2013/14. A prefeitura de Barueri, na região metropolitana de São
Paulo, já colocou à disposição sua estrutura. Agora, o treinador assume
papel de dirigente e busca um patrocinador para contar com jogadores
como Murilo e Giba.
- As notícias que tenho são boas. As conversas para dar início a esse
projeto de um novo time estão adiantadas. A questão agora é financeira,
porque precisamos arrumar um patrocinador para poder formar uma equipe
forte. Eu já tenho toda estrutura à minha disposição. A prefeitura de
Barueri, o Pinheiros, Botafogo e Florianópolis abriram as portas. Fui
procurado por muitas pessoas, o que me deixou muito contente, porque
provou que as pessoas confiam no meu trabalho - disse Giovane.
Apesar de Giovane afirmar ter várias cartas na manga, a opção por Barueri é mais sólida. Há pouco mais de duas semanas, o técnico se reúne com o secretário de esportes da cidade, Paulo Sérgio, ex-jogador de futebol, campeão mundial com a Seleção em 1994. Pinheiros e Florianópolis, por sua vez, afirmam não ter acerto com Giovane.
- Cada cidade ou clube tem uma característica própria. Então, a opção
por um ou outro ficará mais nas mãos do patrocinador. Só que Barueri e
Pinheiros saem na frente por já terem uma excelente estrutura - disse
Giovane.
Apesar da boa estrutura de ginásio e para treinos, Barueri nunca teve uma equipe na Superliga masculina. Atualmente, existe uma divisão de acesso à competição nacional. No entanto, um clube pode receber um convite da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para entrar já na elite, desde que atenda aos critérios da entidade em termos de estrutura e investimento, garantindo elevado nível técnico. Além disso, o time do Campinas já anunciou que não disputará a próxima edição do certame, abrindo uma vaga. Essa vaga pode ir para um convidado ou para o segundo colocado da Superliga B, o Atibaia-SP. A CBV baterá o martelo, mas não tem prazo para isso.
Se depender de nível técnico, o projeto de Giovane em Barueri tem tudo
para conseguir o convite, caso tenha um patrocínio. O técnico já
conversa com jogadores para montar seu elenco. O ponteiro Giba, que
estava no voleibol argentino, entra nessa lista. No entanto, é o
ponteiro Murilo que está mais perto de um acerto. Ele, que também
defendeu o Sesi nos últimos quatro anos, declara seu apoio a Giovane.
- Aqui no Brasil, as equipes estão um pouco limitadas no masculino, principalmente em São Paulo. Seria bacana continuar na minha casa. A Jaqueline (sua esposa) poderia continuar jogando no Osasco. O Giovane está falando comigo quase diariamente, procurando um patrocinador que banque nossas despesas, porque a prefeitura não pode pagar os salários dos jogadores - disse o ponteiro, que tem outras propostas de times brasileiros, russos e turcos.
O técnico, porém, corre contra o tempo, porque terá mais dificuldades para montar seu time a cada dia sem um patrocinador. Até mesmo Murilo não esperará muito para procurar outra equipe.
- Tenho um carinho muito grande pelo Murilo. Por causa dessa amizade, ele está me esperando para acertar contrato comigo. Só que se nada acontecer até a próxima semana, não poderei mais segurá-lo. Estou correndo contra o tempo, se não os outros times ficarão muito à frente na busca por atletas. Por enquanto, só o Sesi e o Cruzeiro estão com times quase montados, então ainda tenho um tempo - disse Giovane.
Apesar de Giovane afirmar ter várias cartas na manga, a opção por Barueri é mais sólida. Há pouco mais de duas semanas, o técnico se reúne com o secretário de esportes da cidade, Paulo Sérgio, ex-jogador de futebol, campeão mundial com a Seleção em 1994. Pinheiros e Florianópolis, por sua vez, afirmam não ter acerto com Giovane.
Apesar da boa estrutura de ginásio e para treinos, Barueri nunca teve uma equipe na Superliga masculina. Atualmente, existe uma divisão de acesso à competição nacional. No entanto, um clube pode receber um convite da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para entrar já na elite, desde que atenda aos critérios da entidade em termos de estrutura e investimento, garantindo elevado nível técnico. Além disso, o time do Campinas já anunciou que não disputará a próxima edição do certame, abrindo uma vaga. Essa vaga pode ir para um convidado ou para o segundo colocado da Superliga B, o Atibaia-SP. A CBV baterá o martelo, mas não tem prazo para isso.
- Aqui no Brasil, as equipes estão um pouco limitadas no masculino, principalmente em São Paulo. Seria bacana continuar na minha casa. A Jaqueline (sua esposa) poderia continuar jogando no Osasco. O Giovane está falando comigo quase diariamente, procurando um patrocinador que banque nossas despesas, porque a prefeitura não pode pagar os salários dos jogadores - disse o ponteiro, que tem outras propostas de times brasileiros, russos e turcos.
O técnico, porém, corre contra o tempo, porque terá mais dificuldades para montar seu time a cada dia sem um patrocinador. Até mesmo Murilo não esperará muito para procurar outra equipe.
- Tenho um carinho muito grande pelo Murilo. Por causa dessa amizade, ele está me esperando para acertar contrato comigo. Só que se nada acontecer até a próxima semana, não poderei mais segurá-lo. Estou correndo contra o tempo, se não os outros times ficarão muito à frente na busca por atletas. Por enquanto, só o Sesi e o Cruzeiro estão com times quase montados, então ainda tenho um tempo - disse Giovane.
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